segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O amor que não se tem

São minhas imperfeições que agridem meus olhos diante do espelho
E não acredito que já foram semanas sem você ao meu lado
Uso a camiseta que você adorava sentir
Quando deitava em meu peito e sorria com sinceridade

Como se fosse aquele momento nossa eternidade
O sorriso que se desfaz quando se aproxima essa nova realidade
E me pergunto diante do reflexo borrado pela imagem desfocada
Se era pra mim aquele beijo, aquela voz e as promessas declamadas(?)
 
Hoje sou apenas um pedaço de uma cena triste que termina em vão
Sou a Lua e Flor de Oswaldo Montenegro e as sinfonias tristes de Javier Navarrete
Uma gota esquecida de uma chuva temporária
Uma placa que sinaliza a contramão de uma rua contrária

Meu rosto é preto e branco num arco-íris de outros
Eu observo de longe amantes apaixonados; - Beijos roubados
E meus olhos vão ao chão, sou apenas um caminho sem direção
Disfarçando as lágrimas que caem; - Invisível pelas minhas mãos

Mais um soluço antes de dormir
Mais um sorriso que desaparece ao sentir meu corpo frio
Meus braços que esperam um abraço que não vem
Uma noite sem declarações; - promessas que não se tem

Binho
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Fabiano da Ventura

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