Uma canoa simples que balança em uma lagoa qualquer do subúrbio da cidade
Em uma noite fria de noite estrelada e uma lua nua em seu brilho magistral
Há uma harmonia insuportável entre as silhuetas do pescador com o perder do meu olhar(...)
Há um frio irritante que me faz sorrir; - E uma tristeza convidativa da solidão.
O ar que respiro que me deixa sem fôlego
Não é o ar que me alimenta
Mas o respiro que me sustenta
Mesmo nu, não me envergonha teu olhar em mim
Tantas mentiras contadas que me deixaram pintar uma parede azul
Um traço escuro e um sombreado que contrastam minha ansiedade infantil
Como se a pintura escondesse algum grito de desespero
E uma cantiga que há tempos não ouvira desde pequeno(...)
O que me toca não faz sentido para os outros
Exctasia minha alegria e alimenta isolamento
Me deixa voar por onde quero ir
E me prende quando preciso voltar
Eu precisaria ser diferente para ser igual
Volto a pensar em voar novamente
Tentando retonaar entre as distrações de uma vida real e agitada
Eu precisaria voar para voltar ao normal(...)
Depois que a luz se apagar são meus sentidos que não me deixam dormir
Eu sei que não deveria expressar minhas armaguras enquanto sonho
Mas acordo assustado e reconheço minhas frases
Tão erradas, tão equivocadas e tão verdadeiras; - um real insentato e ofensivo para mim.
Fabiano da Ventura.
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