terça-feira, 2 de novembro de 2010

Horizonte Deserto

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As pegadas que desenham um caminho até onde os olhos não conseguem alcançar
A brisa fria em meu rosto e a clara lembrança de voltar ao passado
São alguns filmes que terminam assim, mas minha história continua sendo escrita
Como os rabiscos no papel que carrego em meu bolso
Algumas notas em meu violão conseguem expressar minhas músicas intermináveis
Cada lembrança tem seu lugar, mas não há lugar exato para acontecê-las
São dos momentos mais curtos que constrói meus melhores passados e presentes
E um futuro sem muitas explicações
Apenas o anseio de deixar meu corpo se misturar entre o ambiente
Sentir, nada mais do que apenas sentir meus momentos mais pessoais
Fico me perguntando o que seria do voar se não fosse o horizonte (?)
A areia não deixaria meus passos
Eu não permitiria que a brisa me tocasse
E não deixaria o passado fazer parte de mim
Seria o mesmo tempo e sem tempo para ser quem eu gostaria de ser
Tatuaria Carmina Burana de  Ramon Llull em meu corpo
Sem ao menos me perguntar do porquê
Mas me perguntaria se já não seria hora de voltar atrás

Binho
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